PROJETO GRAEL faz 23 anos, comemorando com muitas atividades

Hoje, comemorando seus 23 anos de criação, o Projeto Grael estará realizando várias atividades com seus alunos, entre elas um bate papo sobre a importância do meio ambiente e da baia de Guanabara, uma regata ecológica e aulas especiais. 

Sempre focando sobre a importância da preservação do meio ambiente seus professores tem realizado dinâmicas em grupos, com seus alunos, sobre o tema.

O que é o Projeto Grael?

Fundado em Niterói, em 1998, pelos medalhistas olímpicos Lars Grael, Torben Grael e Marcelo Ferreira, o Projeto Grael é uma Organização Não Governamental (ONG), que tem como objetivo democratizar o acesso de jovens à prática do esporte da vela e, dessa forma, contribuir para a transformação social na vida dos seus beneficiários.

Desde a sua fundação, anualmente cerca de 700 jovens e crianças da rede pública de ensino, entre nove e 29 anos, estão sendo educadas por meio da vela, natação e canoagem e preparadas para o mercado de trabalho.Além do esporte educacional, a partir dos 18 anos, os jovens passam a frequentar as oficinas náuticas e são apresentados a alguns ofícios relativos às embarcações, como capotaria, carpintaria, fibra de vidro, mecânica de motor diesel, mecânica de motor de popa e instalações eletro–eletrônicas para barcos. A instituição também disponibiliza biblioteca, aulas de educação ambiental e inclusão digital para todos os alunos, e aulas de marcenaria para crianças. Tudo gratuito.

Martine Grael visita o Projeto após medalha de ouro

A medalhista olímpica Martine Grael visitou novamente a sede do Projeto Grael, na tarde de quinta-feira (12), para participar de um bate-papo com os alunos, respondendo a suas dúvidas sobre o esporte e o caminho a ser trilhado. No final do encontro, a campeã fez um discurso inspirador para que os futuros velejadores persistam independente dos empecilhos que surjam e nunca desistam de seus sonhos.

O Projeto Grael, em mais de seus 20 anos de história, já recebeu centenas de crianças oriundas de escolas públicas, ensinando sobre todos os processos relacionados à prática da vela e da canoagem, desde a teoria até as práticas e oficinas. Utilizamos nossos barcos como instrumento de educação e formação cidadã. Os atributos praticados por um velejador constituem valores humanos.

2018

Ao completar 20 anos de história em 2018, também deu início às atividades de canoagem, com patrocínio da Laureus – Sport for Good Foundation, em parceria com a Confederação Brasileira de Canoagem – CBCA.

2017

Em 2017, foi indicado ao Prêmio: “Canal OFF – 5 Anos”, na categoria: “Realizador”. Também no mesmo ano, foi contemplado no III Prêmio: “Sou do Esporte Solidário”, pelo seu trabalho com foco na inclusão social, que provoca impacto no desenvolvimento do país. Ainda em 2017, fechou parcerias internacionais com aprovação em edital do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime – UNODC, com ações de prevenção da criminalidade juvenil por meio de esportes, no contexto do programa “Declaração de Doha”.

2015/2016

No início de 2015, a convite do então recém-nomeado Secretário de Estado do Ambiente, André Correa, foi apresentado através do Projeto Grael, um relatório intitulado “Programa Guanabara Viva”, avaliação dos programas de prevenção (Ecobarreiras) e retirada do lixo flutuante (Ecobarcos) da Baía de Guanabara, visando os Jogos Olímpicos Rio 2016 e a proposição do Programa Guanabara Viva, um novo plano de ação com ênfase no legado olímpico. No relatório, foi abordado o problema da Baía de Guanabara e apresentadas soluções para resolver necessidades emergenciais, visando os Jogos Olímpicos Rio 2016.

2015

Em 2015, o velejador Samuel Gonçalves, ex-aluno do Projeto Grael, conquistou o Campeonato Mundial da Classe Star, em Buenos Aires – Argentina, junto com Lars Grael. Desde então, a dupla continua conquistando títulos mundo a fora.

2010

Em 2010, quatro alunos do Projeto Grael foram os primeiros brasileiros a vencer a 40ª edição da regata Cape Town-Rio, cuja largada ocorreu no dia 15 de janeiro na Cidade do Cabo, na África do Sul. Foram 17 dias no mar, sem escalas, até cruzarem a linha de chegada, na cidade do Rio de Janeiro. Os jovens foram convidados a participar da competição pelos próprios organizadores do evento.